CRÍTICA - WARCRAFT: O PRIMEIRO ENCONTRO DE DOIS MUNDOS
CRÍTICA - WARCRAFT: O PRIMEIRO ENCONTRO DE DOIS MUNDOS
A espera acabou, escolha o seu lado e venha batalhar em um mundo onde Orcs e Humanos, travam uma guerra!
Chega aos cinemas a mais nova aventura épica, retirada diretamente do jogo, Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos é sem dúvida o início da era dos filmes de jogos de vídeo game. Dirigido por Duncan Jones, o longa consegue transportar a ambientação do jogo para as telas do cinema.
O filme conta a história de um grupo de Orcs, que chega em uma nova Terra para governa-la com a intenção de destruir o povo inimigo. Ambos os lados travam uma grande batalha, botando em jogo tudo que conhecem. O Longa consegue passar toda a essência que o jogo transmite, com cenários e personagens idênticos. Com efeitos especiais incríveis, consegue impressionar o espectador.
Duncan Jones é um fissurado pelo jogo, isso ajudou a criar todo o universo, respeitando as ambientações e os personagens do material original. O 3D é incrível, a Blizzard consegue entregar a melhor experiência em terceira dimensão que se pode ver, deferente dos outros filmes que estreou esse ano.
O seu enredo é simples, porém, acaba se perdendo no meio do caminho, dando uma impressão que o estúdio ficou mais preocupado com a ambientação e de reproduzir a experiência do jogo para o cinema, que acabaram se esquecendo de desenvolver a história. Ao decorrer do filme é nos apresentados três personagens, onde cada um tem seus arcos, que se tornam muito grandes, isso acaba dando uma confusão ao espectador, chegando ao ponto, na maioria das vezes, não conseguir identificar quem é protagonista.
Um grande problema, é o fato do filme fazer mais sentido para quem é fã dos jogos do que para aqueles que estão conhecendo o universo através do longa. Muitas referências e Fan servisse são encontrados no decorrer da história, não que isso seja ruim, o fato é que a quantidade acaba se sobrepondo ao roteiro e a qualidade, onde muitos são desnecessários e não deixando a história caminhar direito.
Os seus efeitos especiais e a captura de movimento dos Orcs estão maravilhosamente ótimas. A Blizzard conseguiu trabalhar as expressões desses personagens de maneira que não ficasse artificial, deixando realista, mas, ao mesmo tempo, parecendo como se estivesse dentro do jogo. Essa mistura de texturas ficou sensacional. Em relação aos efeitos especiais, é a coisa mais linda de se ver. As partes do uso das magias são os momentos mais empolgantes do filme, que mescla cores fortes e muito brilho.
O filme combina batalhas épicas com cenários grandiosos e bem coloridos, diferente de filmes de fantasias que estamos acostumados a ver, como O Senhor dos Anéis. É uma ótima maneira de apresentar um novo conceito para esse tipo de gênero fílmico. A sua trilha sonora combina muito com cada passagem do filme, passando toda a tensão das batalhas e dos problemas de cada personagem.
Os atores trabalharam muito bem em seus personagens, entregando atuações surpreendentes. Para quem quer assistir dublado, pode ir sem preocupação, o trabalho de dublagem está maravilhoso, com dubladores profissionais e bem qualificados.
Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos é um filme para toda família e fãs do jogo assistir. Com batalhas e cenas de tirar o folego, traz uma ótima experiência de 3D para o espectador, iniciando a era dos filmes de jogos de vídeo game. Então o que está esperando? Corra para o cinema mais próxima, desfrute dessa jornada única e se junta à Horda!
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Engraçado, eu vi mais críticas de quem joga Warcraft do que de quem nunca jogou. Eu, por exemplo, amei o filme tendo jogado só o Warcraft 3 quando pirralho (e sem saber nada da história).
ResponderExcluirA ambientação é ótima, além dos efeitos especiais (responsáveis pelas magias e vida dos orcs) impecáveis, as armaduras, armas e roupas ficaram perfeitos, além dos lugares.
A única coisa que eu penso é que o filme favoreceu bastante a aliança, enquanto a horda foi passada como cuzona, tendo destaque em poucos personagens que não acabaram muito bem.
Eu também não joguei os games. Fui assistir sem saber direito a história, apenas o básico. Mas adorei o filme, e a ambientação lembra um jogo de vídeo game, que ficou sensacional, até alguns ângulos de câmera, em certos momentos nos personagens, dava a impressão que era um jogo.
ExcluirO lance deles terem favorecido a aliança é pq são humanos, e acaba ficando mais fácil do publico se identificar com eles.